Realizou-se no domingo, dia 14 de Março, no salão do C.I.R.V. - Centro de Instrução e Recreio Vilarmourense, o já tradicional Almoço dos Reis. Os vilarmourenses, sócios ou não daquela colectividade, bem como muitos amigos e convidados, já se habituaram, todos os anos e de forma ininterrupta há várias décadas, a pegarem nos seus pratos, talheres, bebidas e sobremesas e deslocarem-se ao C.I.R.V. para aí se deliciarem com um magnífico arroz de serrabulho e febras. Claro que a comida não será o mais importante num momento como este em que se juntam à mesma mesa trezentas ou quatrocentas pessoas. O que importa mesmo é o espírito de sã convivência, a confraternizão e o cimentar duma forte consciência de cidadania. Este Almoço dos Reis vem na sequência de uma visita de um grupo de tocadores e cantadores que, todos os anos, nas noites frias de Janeiro, percorre as casas da freguesia, desejando um bom ano novo, pedindo a colaboração das pessoas através da oferta de um chouriço (coisa cada vez mais rara...) ou de uma quantia em dinheiro. Eu próprio fiz parte desse grupo durante mais de trinta anos. Este ano parece ter sido complicado organizá-lo, por razões que me são estranhas mas que poderão ter a ver, pelo que constou, com a dificuldade em arranjar tocadores, tendo sido mesmo necessário recorrer a pessoas que não residem cá e que tocaram uma música diferente daquela que os vilarmourenses estão habituados a ouvir. Terá sido também essa a razão pela qual, pela primeira vez desde que me lembro, o "Grupo dos Reis" não actuou no palco no decurso do almoço. Foi pena mas, pelo menos, salvou-se o essencial, que é a concretização do almoço em si. Em alternativa participaram na festa um grupo de cavaquinhos de Amonde e uma jovem bailarina executou algumas danças do ventre. Usaram da palavra o Sr Presidente da Direcção, Mário Ranhada e a Sra Presidente da Junta, Sónia Fernandes, que fizeram referência ao momento difícil que a associação atravessa, apelando ao empenho dos sócios e manifestando esperança de que as coisas possam melhorar. A concluir falou a Sra Presidente da Câmara, Júlia Paula Costa, que destacou a importância das associações culturais e os esforços que o município vem desenvolvendo no sentido da criação de condições que permitam ser passada ao CIRV a respectiva licença de utilização, que ainda não possui e sem o que não lhe será permitida a candidatura a fundos financeiros. Porque uma iniciativa como esta exige um grande esforço e muitas preocupações, as minhas felicitações à direcção por, uma vez mais, a ter conseguido levar a cabo, não esquecendo todos quantos com ela colaboraram, desde o grupo que percorreu as casas da freguesia, aos cozinheiros (fardados a rigor na foto), serventes e ajudantes.
(Clique nas fotos para ampliar)
Desta vez prometo ser menos exagerado nos elogios... Contudo, gostei da cobertura jornalística deste almoço tão peculiar. O "Luízinho do Terreiro" que se cuide porque vai ter concorrência...
ResponderEliminarUm abraço
Joaquim Aldeia Gonçalves
Olá
ResponderEliminarOlá!
ResponderEliminarUm beijinho ba Bel e força aí no teu blog...
Isabel Barrocas