Pelo menos o meu passado (33 anos ao serviço da mesma causa), deveria merecer um pouco mais de respeito
No dia 16 de Setembro último escrevi uma curta mensagem neste meu blogue assinalando uma efeméride relativa a um acontecimento que podia ter sido trágico para Vilar de Mouros: a ocorrência de um tornado há, precisamente, um ano atrás, provocando forte devastação nos locais por onde passou, com principal incidência no Largo de Chelo, bem perto da minha casa.
Ao mesmo tempo aproveitei para publicar umas fotos atuais e chamar a atenção de quem de direito para a necessidade de se proceder a um arranjo nesse mesmo largo já que, até hoje e desde essa data, nada mais aí foi feito para além da desobstrução do caminho, corte e venda da madeira com algum valor comercial, apesar de, por várias vezes, pelo menos a minha amiga Isabel Mouteira Barge, filha do saudoso Dr. António Barge, ter solicitado, sem quaisquer resultados práticos, uma intervenção, ao sr presidente da junta.
Apenas publiquei essa mensagem no meu blogue e na minha página do Facebook. Mais nada, nem sequer partilhei com ninguém.
Fiquei, assim, algo surpreendido (mas não muito), quando deparei com a publicação de comentários nada agradáveis (isso é o menos, todos devemos ter direito a opinar livremente...mas há quem não entenda assim) à minha mensagem no grupo “Amigos de Vilar de Mouros” sem que a mesma fosse, ao menos, aí também partilhada, de modo a que todos percebessem o motivo das críticas expressadas, primeiro pela administradora do grupo, Maria Elisa Freitas e, mais tarde, pela minha prima, atual Presidente da Assembleia de Freguesia e antiga companheira de junta, Maria Amélia Guerreiro. A principal crítica resume-se, no essencial, ao facto de não ter elogiado a ação de voluntariado realizada, sob a organização da junta, em Maio de 2014, cerca de quatro meses antes do tornado, quando foi feita uma limpeza do largo. Pronto, admito, aí errei: nunca mais farei qualquer reparo sem primeiro dar um elogio! Engraçado, no entanto, ninguém da junta se ter manifestado sobre o caso...
Sendo bem conhecido (publiquei-o) que há muito decidi nada escrever no grupo dos "Amigos...", bem como no “Leais Amigos de Vilar de Mouros”, mais recente e surgido na sequência de desinteligências entre vilarmourenses facebookeiros (não contem comigo para dividir ainda mais…) parece-me, no mínimo, deselegante e incorreto que me venham acusar num espaço onde sabem que me recuso a entrar e, por conseguinte, a defender.
Se quiserem façam-no à vontade nos locais apropriados: no meu blogue, Vilar de Mouros Sempre, ou no meu mural do facebook.
Pela parte que me toca espero bem ficar por aqui e nada mais direi, se não me obrigarem a isso.