O título, desta vez, não é mais que o aproveitamento de uma “gracinha” da natureza, sem outra intenção que não seja a de chamar a atenção para uma obra cuja necessidade vem sendo badalada há décadas, é falada, sobretudo, em períodos de campanha e pré-campanha eleitorais, mas bem depressa é esquecida logo que os vencedores instalam seus delicados cus nos respetivos poleiros.
Enfim, agora que estamos a entrar num novo ciclo de promessas e boas intenções, aqui fica a minha dica (não cobro nada por ela):
- senhores (as) candi- datos (as) de todos os quadrantes políticos e mais alguns, metam nos vossos programas a nova ponte de Vilar de Mouros! Não custa nada e fica sempre bem! Já todos sabemos que o que se diz e se escreve em campanha eleitoral não é para ser levado a sério e dois ou três votinhos que isso renda…podem significar uma grande vitória “democrática”. Vão por mim!
Agora e mudando de registo, o rio Coura vem sendo, e continua a ser, quase sempre pelas piores razões (poluição, assoreamento, morte de peixes, derrocada de margens, inavegabilidade por obstrução do leito, etc, etc) motivo de atenção para quem se preocupa minimamente com a preservação do que Vilar de Mouros tem de melhor, em termos ambientais e paisagísticos. Não será, assim, por acaso, que muitas das mensagens já publicadas neste blogue lhe digam, direta ou indiretamente, respeito.
O motivo próximo desta última tem a ver com a queda, no dia nove de Fevereiro, de um eucalipto de grande porte que está a obstruir, por completo, todo o leito do rio, há já uma semana. Como se pode verificar pelas fotos que junto, tiradas hoje, dia quinze, a enorme árvore, ao desprender-se do solo na
margem direita do rio atingiu, com grande violência, uma vasta área da margem contrária, bloqueando a passagem na calçada do Caminho da Veiga, rebentando os fios de postes de iluminação pública aí existentes e formando uma autêntica ponte entre as duas margens. Isto terá ocorrido na noite de oito para nove, tendo o alarme sido dado pelo sr Alexandre Barrocas, que pretendia, sem o conseguir, passar com os seus animais para a habitual pastagem, na veiga. Segundo o mesmo me informou, deslocaram-se ao local elementos dos Bombeiros de Caminha e da Marinha, que procederam aos trabalhos de remoção e limpeza de modo a possibilitar o trânsito nessa via. Felizmente, os danos materiais são de pouca monta e pessoais não houve, mas
podia ter havido! Agora, parece-me pertinente recor- dar a mensagem que publiquei em 14 de Maio de 2010 (AQUI) há quase três anos, chamando a atenção para o estado lastimável e de quase abandono em que o rio se encontrava e para a necessidade de uma intervenção de fundo, bem planificada, tanto no seu leito como nas suas margens. E que foi feito? Nada. Não será uma tarefa fácil, reconheça-se; terá de ser, talvez, por etapas; exige tempo e verbas disponíveis mas…é preciso dar o primeiro passo e não se vê maneira! Promessas?! Ah, sim, imensas! Aliás, é garantido, estão a chegar aí mais umas carradas delas!…TODOS os programas de TODAS as listas
candidatas às próximas autárquicas vão declarar, ninguém duvide, um AMOR louco ao rio Coura! Vai uma aposta?!
Julgo também oportuno relembrar o que se passará (ou não passará…) com a reparação do troço de calçada nesse mesmo Caminho da Veiga, onde as lajes descaíram para o leito do rio, objeto, igualmente, de uma mensagem minha, publicada a 15 de Abril de 2010 (AQUI). Apesar de ter sido anunciado, por essa altura, em Assembleia de Freguesia, que haveria já orçamentos para se proceder às obras necessárias (que nem me parece que sejam de grande vulto…), o certo é que até hoje, passado quase um
mandato, nada foi feito! Será que vai ser agora, com eleições à porta?! Ou nem isso, por se tratar de uma obra que não dá assim muito nas vistas?
Aguardemos, que a crise tem as costas largas…e português aguenta, ai aguenta, aguenta!
Agora e mudando de registo, o rio Coura vem sendo, e continua a ser, quase sempre pelas piores razões (poluição, assoreamento, morte de peixes, derrocada de margens, inavegabilidade por obstrução do leito, etc, etc) motivo de atenção para quem se preocupa minimamente com a preservação do que Vilar de Mouros tem de melhor, em termos ambientais e paisagísticos. Não será, assim, por acaso, que muitas das mensagens já publicadas neste blogue lhe digam, direta ou indiretamente, respeito.
O motivo próximo desta última tem a ver com a queda, no dia nove de Fevereiro, de um eucalipto de grande porte que está a obstruir, por completo, todo o leito do rio, há já uma semana. Como se pode verificar pelas fotos que junto, tiradas hoje, dia quinze, a enorme árvore, ao desprender-se do solo na
margem direita do rio atingiu, com grande violência, uma vasta área da margem contrária, bloqueando a passagem na calçada do Caminho da Veiga, rebentando os fios de postes de iluminação pública aí existentes e formando uma autêntica ponte entre as duas margens. Isto terá ocorrido na noite de oito para nove, tendo o alarme sido dado pelo sr Alexandre Barrocas, que pretendia, sem o conseguir, passar com os seus animais para a habitual pastagem, na veiga. Segundo o mesmo me informou, deslocaram-se ao local elementos dos Bombeiros de Caminha e da Marinha, que procederam aos trabalhos de remoção e limpeza de modo a possibilitar o trânsito nessa via. Felizmente, os danos materiais são de pouca monta e pessoais não houve, mas
podia ter havido! Agora, parece-me pertinente recor- dar a mensagem que publiquei em 14 de Maio de 2010 (AQUI) há quase três anos, chamando a atenção para o estado lastimável e de quase abandono em que o rio se encontrava e para a necessidade de uma intervenção de fundo, bem planificada, tanto no seu leito como nas suas margens. E que foi feito? Nada. Não será uma tarefa fácil, reconheça-se; terá de ser, talvez, por etapas; exige tempo e verbas disponíveis mas…é preciso dar o primeiro passo e não se vê maneira! Promessas?! Ah, sim, imensas! Aliás, é garantido, estão a chegar aí mais umas carradas delas!…TODOS os programas de TODAS as listas
candidatas às próximas autárquicas vão declarar, ninguém duvide, um AMOR louco ao rio Coura! Vai uma aposta?!
Julgo também oportuno relembrar o que se passará (ou não passará…) com a reparação do troço de calçada nesse mesmo Caminho da Veiga, onde as lajes descaíram para o leito do rio, objeto, igualmente, de uma mensagem minha, publicada a 15 de Abril de 2010 (AQUI). Apesar de ter sido anunciado, por essa altura, em Assembleia de Freguesia, que haveria já orçamentos para se proceder às obras necessárias (que nem me parece que sejam de grande vulto…), o certo é que até hoje, passado quase um
mandato, nada foi feito! Será que vai ser agora, com eleições à porta?! Ou nem isso, por se tratar de uma obra que não dá assim muito nas vistas?
Aguardemos, que a crise tem as costas largas…e português aguenta, ai aguenta, aguenta!
Muito bem relembrados esses problemas. Para melhorar a nossa freguesia, todas a denúncias são de salutar. Contudo, esses e outros problemas são já do tempo dos meus avós. A "nova" ponte é fruto das ultimas intempéries e não é mais, do que a mãe natureza já fez e fará ficando os vestígios à vista de inverno a inverno. As acessibilidades na freguesia e as margens do nosso rio e o seu leito deveriam ser devidamente cuidadas e limpas. Quem visita o Alto Minho, Vilar de Mouros é ponto de passagem obrigatório e a ponte romana bem como as azenhas, são sem dúvida o forte atrativo. Obrigatoriamente deveriam estar limpas para se mostrarem.
ResponderEliminarTens razão, vilarmourense. A questão da nova ponte é uma aspiração muito antiga e talvez até tivesse sido mais sentida a sua necessidade antes da construção da A 28, quando os habitantes do lugar do Agrelo ficavam praticamente isolados, pelo corte que as águas das cheias provocavam nas saídas por Argela e pelo Casal. No entanto, isso não impede que continue a ser uma obra importante e urgente, até como forma de preservar a velha e bela ponte medieval, onde é, recorde-se, proibida a passagem de veículos pesados. Quanto à limpeza do leito do rio e suas margens, sendo embora um trabalho complexo, que envolve vários concelhos e freguesias, entidades públicas e privadas...se nada se fizer, cada vez está pior e é uma pena tão belo recurso natural estar praticamente votado ao abandono, quando podia ser um interessante veículo de promoção turística e fonte geradora de receitas, tão necessárias num concelho cada vez mais empobrecido.
ResponderEliminar