A Junta de Freguesia de Covas, Vila Nova de Cerveira, promoveu a realização, a dois de Fevereiro de 2013, pelas 14H00, da inauguração do restauro do antigo edifício da Central Hidroelétrica do Coura, precisamente no dia em que se completa a passagem de 101 anos sobre a iluminação pública elétrica da vila de Caminha, a primeira de todo o Alto Minho e uma das primeiras do país a consegui-lo, graças à energia produzida nessa mesma central.
A cerimónia, para a qual também fui convidado, como membro do GEPPAV – Grupo de Estudo e Preservação do Património Vilarmourense, decorreu junto ao velho edifício que beneficiou, bem
como toda a área envolvente, incluindo o caminho de acesso à EN 301 e a pequena ponte pedonal sobre o rio Coura, de alguns melhoramentos que, embora modestos, lhe conferem a dignidade mínima de que é merecedor, pelo que representa em termos de salvaguarda da memória histórica de um empreendimento que, para a época, foi de uma extraordinária importância para toda esta região e se ficou a dever ao enorme esforço, capacidade e arrojo de uma família caminhense que está na sua génese: a família Lourenço da Cunha.
Pena que não tenha sido possível a colocação de um telhado, mas isso iria onerar bastante a obra e a conjuntura financeira não é, como todos (ou quase) vimos sentindo na pele, nada favorável a gastos que possam ser deixados para mais tarde. Talvez noutra altura, quem sabe…
De qualquer modo, o agora realizado foi um enorme salto qualitativo na recuperação de um espaço que se encontrava num completo abandono, com o edificio
principal em ruínas, à mercê de vândalos que, ao longo dos anos, o foram esvaziando de tudo quanto era desmontável e transportável, sobrando a maquinaria pesada, ou parte dela.
Tratou-se de um ato simples mas de grande significado, com a presença de largas dezenas de pessoas (julgo que todas convidadas), da comunicação social, do Grupo Local de Covas (grupo de intervenção pertencente à Junta e articulado com a Proteção Civil), que foi animado pela atuação do Grupo de Bombos, da Associação Cultural e Recreativa do Divino Salvador de Covas e por um dueto que interpretou, cantando com acompanhamento à viola, o hino da freguesia.
Para além do secretário da Junta, Pedro Araújo, que terá sido o principal dinamizador des-
te projeto e que coordenou o evoluir de toda a sessão, usaram da palavra:
- Rui Manuel Esteves, Presidente da Junta de Freguesia de Covas;
- Damião Cunha, em representação da família Lourenço da Cunha (médico, a residir, atualmente, em Vilar de Mouros);
- Joaquim Gameiro, trabalhador da empresa durante mais de quatro décadas e antigo Presidente da Junta de Covas;
- Paulo Bento, historiador e autor do livro Do Coura se fez luz;
- Eng. Serranho, em representação da EDP;
- José Carpinteira, Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira.
De uma maneira geral foi, pelos oradores, relembrada e enaltecida a importância do papel dos mentores deste sonho, a família Lourenço da Cunha, há um século atrás, bem como de todos os que prestaram serviço na empresa ao longo dos anos; foi agradecida a colaboração de quantos, hoje, trabalharam, institucional ou individualmente, para que esta requalificação tivesse sido possível, nomeadamente a Junta de Freguesia de Covas, a Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, a EDP e o Professor Paulo Bento que, para além de ter colaborado
na elaboração dos painéis colocados nas paredes exteriores do edifício (junto duas fotos de parte dos mesmos), acabou por estar, de facto, na origem de tudo isto ao publicar, há precisamente um ano, por altura do centenário da inauguração da luz elétrica pública em Caminha, o livro que atrás referi. Por isso o seu nome figura, e com toda a justiça, na lápide comemorativa dos 101 anos, descerrada pelo sr Joaquim Gameiro, que aí trabalhou desde 1945 até 1987, sendo os últimos anos já na Central nova de France, da EDP, como encarregado.
A jornada continuou com a abertura da porta do edifício restaurado, feita, simbolicamente, pelo pároco da freguesia, de modo a que todos pudessem apreciar o seu interior e o que resta da maquinaria pesada que tanta
energia elétrica produziu, tendo concluído com a oferta de uma muito bem servida e farta merenda.
Bem hajam todos quantos contribuíram para esta realização, com particular realce, como primeira responsável e entidade organizadora, para a Junta de Freguesia de Covas.
Pena que não tenha sido possível a colocação de um telhado, mas isso iria onerar bastante a obra e a conjuntura financeira não é, como todos (ou quase) vimos sentindo na pele, nada favorável a gastos que possam ser deixados para mais tarde. Talvez noutra altura, quem sabe…
De qualquer modo, o agora realizado foi um enorme salto qualitativo na recuperação de um espaço que se encontrava num completo abandono, com o edificio
principal em ruínas, à mercê de vândalos que, ao longo dos anos, o foram esvaziando de tudo quanto era desmontável e transportável, sobrando a maquinaria pesada, ou parte dela.
Tratou-se de um ato simples mas de grande significado, com a presença de largas dezenas de pessoas (julgo que todas convidadas), da comunicação social, do Grupo Local de Covas (grupo de intervenção pertencente à Junta e articulado com a Proteção Civil), que foi animado pela atuação do Grupo de Bombos, da Associação Cultural e Recreativa do Divino Salvador de Covas e por um dueto que interpretou, cantando com acompanhamento à viola, o hino da freguesia.
Para além do secretário da Junta, Pedro Araújo, que terá sido o principal dinamizador des-
te projeto e que coordenou o evoluir de toda a sessão, usaram da palavra:
- Rui Manuel Esteves, Presidente da Junta de Freguesia de Covas;
- Damião Cunha, em representação da família Lourenço da Cunha (médico, a residir, atualmente, em Vilar de Mouros);
- Joaquim Gameiro, trabalhador da empresa durante mais de quatro décadas e antigo Presidente da Junta de Covas;
- Paulo Bento, historiador e autor do livro Do Coura se fez luz;
- Eng. Serranho, em representação da EDP;
- José Carpinteira, Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira.
De uma maneira geral foi, pelos oradores, relembrada e enaltecida a importância do papel dos mentores deste sonho, a família Lourenço da Cunha, há um século atrás, bem como de todos os que prestaram serviço na empresa ao longo dos anos; foi agradecida a colaboração de quantos, hoje, trabalharam, institucional ou individualmente, para que esta requalificação tivesse sido possível, nomeadamente a Junta de Freguesia de Covas, a Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, a EDP e o Professor Paulo Bento que, para além de ter colaborado
na elaboração dos painéis colocados nas paredes exteriores do edifício (junto duas fotos de parte dos mesmos), acabou por estar, de facto, na origem de tudo isto ao publicar, há precisamente um ano, por altura do centenário da inauguração da luz elétrica pública em Caminha, o livro que atrás referi. Por isso o seu nome figura, e com toda a justiça, na lápide comemorativa dos 101 anos, descerrada pelo sr Joaquim Gameiro, que aí trabalhou desde 1945 até 1987, sendo os últimos anos já na Central nova de France, da EDP, como encarregado.
A jornada continuou com a abertura da porta do edifício restaurado, feita, simbolicamente, pelo pároco da freguesia, de modo a que todos pudessem apreciar o seu interior e o que resta da maquinaria pesada que tanta
energia elétrica produziu, tendo concluído com a oferta de uma muito bem servida e farta merenda.
Bem hajam todos quantos contribuíram para esta realização, com particular realce, como primeira responsável e entidade organizadora, para a Junta de Freguesia de Covas.
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