Pois é. O nosso rio Coura, que quase desaparece no verão, volta e meia “arma-se” em valentão, na época de maiores chuvadas. Um bazófias, é o que é (como o Mondego) e este inverno já está a abusar, sendo a quinta ou sexta vez que extravasa as suas margens, partindo Vilar de Mouros ao meio. Eu e todos os residentes no lugar do Agrelo, na sua margem esquerda, ficamos isolados do resto da freguesia, impedidos de nos deslocar-
mos a locais como a escola, a igreja, a associação, cafés e outros espaços comerciais, tudo situado na margem direita. Não é, propriamente, agradável… A alternativa é a saída pela EN 301, em direção a Caminha, mas atenção…às vezes também não funciona, porque a água pode impedir a passagem em dois locais na freguesia de Argela e, quando isso acontece, só há uma solução: a auto-estrada A 28. Esperemos que, com a anunciada colocação de portagens nessa via (SCUT - Sem Custos para o Utilizador… lembram-se?), não sejamos obrigados a desembolsar mais uns trocos só porque o rio decidiu armar-se em esperto…
Hoje, por exemplo, por volta do meio dia, embora desse, com algum cuidado, para passar na EN 301 (eu fi-lo), havia água a cobrir a via em dois troços e, segundo informações, de manhã cedo não era mesmo possível passar para Caminha. Parece-me importante referir que, pelo menos um desses pontos, no final da reta de Argela, pode ser particularmente perigoso, com um pouco mais de volume de água e sobretudo de noite, por se encontrar próximo de uma curva apertada e pela forte corrente que é costume aí formar-se, transformando a estrada numa espécie de açude.
As fotos e o curto vídeo que publico ilustram a já assinalável dimensão de mais
esta enchente e justificam o título da mensagem: toda aquela área inundada, nos largos do Casal e do dr António Barge, nas Azenhas, na estrada da Ponte e junto ao palco, é o espaço onde se vêm realizando e esperemos que se voltem a realizar, os grandiosos festivais de Vilar de Mouros.
Também a música de fundo que escolhi não foi ao calhas: é de um grande grupo que já por cá passou, salvo erro em 1999: os Pretenders. Quem sabe se um dia…
mos a locais como a escola, a igreja, a associação, cafés e outros espaços comerciais, tudo situado na margem direita. Não é, propriamente, agradável… A alternativa é a saída pela EN 301, em direção a Caminha, mas atenção…às vezes também não funciona, porque a água pode impedir a passagem em dois locais na freguesia de Argela e, quando isso acontece, só há uma solução: a auto-estrada A 28. Esperemos que, com a anunciada colocação de portagens nessa via (SCUT - Sem Custos para o Utilizador… lembram-se?), não sejamos obrigados a desembolsar mais uns trocos só porque o rio decidiu armar-se em esperto…
Hoje, por exemplo, por volta do meio dia, embora desse, com algum cuidado, para passar na EN 301 (eu fi-lo), havia água a cobrir a via em dois troços e, segundo informações, de manhã cedo não era mesmo possível passar para Caminha. Parece-me importante referir que, pelo menos um desses pontos, no final da reta de Argela, pode ser particularmente perigoso, com um pouco mais de volume de água e sobretudo de noite, por se encontrar próximo de uma curva apertada e pela forte corrente que é costume aí formar-se, transformando a estrada numa espécie de açude.
As fotos e o curto vídeo que publico ilustram a já assinalável dimensão de mais
esta enchente e justificam o título da mensagem: toda aquela área inundada, nos largos do Casal e do dr António Barge, nas Azenhas, na estrada da Ponte e junto ao palco, é o espaço onde se vêm realizando e esperemos que se voltem a realizar, os grandiosos festivais de Vilar de Mouros.
Também a música de fundo que escolhi não foi ao calhas: é de um grande grupo que já por cá passou, salvo erro em 1999: os Pretenders. Quem sabe se um dia…
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Como sempre,texto com informação bem detalhada, belas fotografias e um vídeo magnífico com música a condizer.
ResponderEliminarO "bazófias"...hehe, gostei. Grata pelo belo trabalho de um belo festival de água.
Obrigado pela simpatia, amiga Elisa. Foi das mensagens mais fáceis de elaborar...o trabalho maior é da responsabilidade da natureza! Só espero que essa mesma natureza, com todo o seu poder e grandiosidade, se fique pela beleza que nos proporciona e não ande para aí a causar sérios estragos.
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