Foi mais uma assembleia geral do CIRV – Centro de Instrução e Recreio Vilarmourense, realizada na tarde do dia 28 de abril e tendo como pontos-chave da ordem de trabalhos a discussão e votação do relatório e contas de 2012 e a eleição de novos corpos gerentes para o biénio 2013 – 2015.
O primeiro destes dois pontos foi aprovado por unanimidade pelos poucos sócios presentes, depois de lido o parecer favorável do conselho fiscal e analisado o mapa apresentado pela direção, com a discriminação das receitas, das despesas e suas proveniências. Num breve balanço constata-se que as primeiras foram no montante global de € 6 569,83, tendo as segundas sido de € 5 577,07, o que dá um saldo positivo no valor de € 992,76. Isto no que à gerência de 2012 diz respeito porque, tendo
transitado um saldo de € 3 057,4 do ano anterior, havia, assim, em janeiro de 2013, um montante disponível de € 4 050,16. São números baixos, que refletem a acentuada crise por que passa a coletividade, que vai resistindo, sobretudo, graças ao subsídio da câmara (€ 2 544.00) que reverteu, quase na íntegra, para a escola de música, e à receita proveniente do almoço dos reis (€2 160,00). Por outro lado, as despesas mais significativas vêm da escola de música ( €2 920,00) e, como é natural, do almoço dos reis (€ 1 460,17), sendo que este último deu, ainda assim, um lucro de € 699,83.
Relativamente ao segundo ponto - eleição de novos corpos gerentes - aconteceu aquilo que eu já temia e que fez com que, como presidente da assembleia geral, tivesse publicado o edital para esta convocatória com cerca de um mês de antecedência: não houve a apresenta-
ção de qualquer lista de candidatos.
Assim sendo e porque a atual direção (ou o que dela resta, já que alguns dos elementos que a integram nunca aparecem sequer às reuniões), não está disposta a continuar por muito mais tempo, decidiu-se marcar nova reunião, desta vez extraordinária, para o próximo dia dois de junho, a ver se surgem candidaturas que garantam o regular funcionamento da coletividade.
O CIRV atravessa um momento crítico e muito difícil, é certo, com poucas atividades e muitos sócios a voltarem as costas e a deixarem mesmo de pagar as cotas. Para além do contexto geral de crise que a todos, ou quase, atinge, haverá outras e várias razões para que isto aconteça, como erros cometidos, se calhar por muitos, sócios e não sócios, dirigentes e não dirigentes, haverá
Assim sendo e porque a atual direção (ou o que dela resta, já que alguns dos elementos que a integram nunca aparecem sequer às reuniões), não está disposta a continuar por muito mais tempo, decidiu-se marcar nova reunião, desta vez extraordinária, para o próximo dia dois de junho, a ver se surgem candidaturas que garantam o regular funcionamento da coletividade.
O CIRV atravessa um momento crítico e muito difícil, é certo, com poucas atividades e muitos sócios a voltarem as costas e a deixarem mesmo de pagar as cotas. Para além do contexto geral de crise que a todos, ou quase, atinge, haverá outras e várias razões para que isto aconteça, como erros cometidos, se calhar por muitos, sócios e não sócios, dirigentes e não dirigentes, haverá
feridas abertas ainda mal cicatrizadas, por razões múltiplas, mas temos de ultrapassar tudo isso, de ser capazes de dar a volta a um estado de coisas que, quero crer, será passageiro, e devolver a vitalidade a uma casa com a história que esta associação possui e que em muito nos deve honrar a todos.
Neste momento perspetivam-se, aliás, dois fatores que podem vir a dar um forte contributo pôr fim ou, pelo menos, para atenuar a escassa atividade desta instituição. A saber:
- O polidesportivo mandado construir pela câmara municipal, com apoios comunitários e que se encontra praticamente concluído desde agosto do ano passado, deverá, finalmente, ter a sua inauguração ainda durante este mês de maio, através da realização de um torneio cujo troféu para o vencedor, informou o presidente da direção, já existe, ficará em exposição, alguns dias, nos cafés da freguesia e foi pago do seu bolso pelo vice-presi-
Neste momento perspetivam-se, aliás, dois fatores que podem vir a dar um forte contributo pôr fim ou, pelo menos, para atenuar a escassa atividade desta instituição. A saber:
- O polidesportivo mandado construir pela câmara municipal, com apoios comunitários e que se encontra praticamente concluído desde agosto do ano passado, deverá, finalmente, ter a sua inauguração ainda durante este mês de maio, através da realização de um torneio cujo troféu para o vencedor, informou o presidente da direção, já existe, ficará em exposição, alguns dias, nos cafés da freguesia e foi pago do seu bolso pelo vice-presi-
dente (candidato a presi- dente, acrescento eu) da câmara. Tanta generosi- dade em vésperas de eleições não deixa de ser comovedora, mas pronto, já estamos habituados.
- Tudo indica que, graças ao trabalho desta direção, também com a ajuda do município, no sentido de criar as condições exigidas por lei, esteja para breve a possibilidade de reabertura e funcionamento do bar que já em tempos existiu nas instalações do CIRV.
Como se vê, nem tudo é mau. O polidesportivo, sobretudo para os mais jovens – e como a associação precisa deles! – e o bar para todos, podem vir a desempenhar um papel determinante no renascimento desta casa.
Aguardemos e façamos votos (não são desses!) para que assim seja mas, não tenhamos ilusões, a última palavra será, sempre, dos sócios.
- Tudo indica que, graças ao trabalho desta direção, também com a ajuda do município, no sentido de criar as condições exigidas por lei, esteja para breve a possibilidade de reabertura e funcionamento do bar que já em tempos existiu nas instalações do CIRV.
Como se vê, nem tudo é mau. O polidesportivo, sobretudo para os mais jovens – e como a associação precisa deles! – e o bar para todos, podem vir a desempenhar um papel determinante no renascimento desta casa.
Aguardemos e façamos votos (não são desses!) para que assim seja mas, não tenhamos ilusões, a última palavra será, sempre, dos sócios.