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segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

TEATRO VOLTA AO CIRV

Após nova interrupção em 2011, o teatro voltou à cena, uma vez mais, pela quadra natalícia, no CIRV – Centro de Instrução e Recreio Vilarmourense.
Este ano foi no dia de Reis, 6 de Janeiro, numa tarde fria mas soalhenta de domingo.
Não tendo, nem podendo ter, o impacto da última edição, em 26 de Dezembro de 2010, também um domingo à tarde, nem por isso deixou de se revestir de uma importância assinalável, demonstrando à saciedade o significado que esta atividade continua a ter para os vilarmourenses em geral. 
Recorde-se que naquela altura assinalava-se a passagem do 75 º aniversário da coletividade, houve um forte empenhamento da direção, houve  a participação direta do GEPPAV – Grupo de Estudo e Preservação do Património Vilarmourense, conseguiu-se a colaboração do experiente Prof. Fernando Borlido,  que adaptou, encenou (incluindo a construção de novos cenários) e ensaiou uma peça escrita em 1949 pelo vilarmourense Avelino Porto, irmão do Arquiteto José Porto.
 
 
 
 
Desta vez tratou-se de um espetáculo mais simples, feito apenas com a “prata da casa” e que constou de três partes:

 1 - a execução individual, em teclado, de alguns trechos musicais, por três alunos da Escola de Música da associação, sob a orientação da respetiva professora, Lúcia Marques;
 
2 - a apresentação da peça “Atenção, sentido”, comédia de cariz militar, como o seu próprio nome indica e as fotos não deixam margem para dúvidas, escrita por Álvaro Peixoto e encenada pelo José Maria Barros, um vilarmourense já com larga experiência nestas andanças e membro de uma família que muito deu, e continua a dar, ao teatro amador. Basta reparar no número de “Barros” que aparece no elenco deste ano:

 . José M ª Lages Barros (encenador), Pedro Barrocas Costa, Gabriel Barros, Amélia Barros, Soraia Gonçalves, José Joaquim Barros, Sara Barros e Valter Gonçalves (ponto);

 3 – exibição de curtas passagens de danças modernas, por quatro “bailarinos” (alguns haviam acabado de participar na peça teatral e nem tiveram tempo de eliminar a maquilhagem, como se pode verificar pelas imagens, rsrsrsrs…..)
Foi um espetáculo divertido, proporcionado por um grupo de jovens, muito jovens mesmo, com pouca ou, em alguns casos, nenhuma experiência em palco, mas que mostraram possuir já algum saber estar, bastante à vontade e, sobretudo, muitas potencialidades. Esperemos que isso seja o indicador de que, a partir de agora, com estes e outros participantes, o tradicional Teatro de Natal não terá mais interrupções nesta associação.
O público compareceu em número assinalável, ultrapassando as expectativas, para o que terá contribuído o facto de as entradas serem gratuitas mas, talvez mais importante do que isso, o gosto que as pessoas continuam a ter pelo teatro e a decisão de voltar a realizar o espetáculo à tarde, em vez de ser à noite, o que afastaria, inevitavelmente, nesta época de frio ou chuva,  sobretudo as pessoas mais idosas ou debilitadas fisicamente.
 
 As minhas felicitações a todos quantos possibilitaram este importante evento e, aproveitando a oportunidade, votos de um 2013 com muita saúde e êxitos.


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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