VILAR DE MOUROS SEMPRE

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domingo, 3 de junho de 2012

TERRA DE NINGUÉM

Se não é, parece


O troço mais alto da Estrada de Fornelos, desde o cruzamento com a Avenida da Bela Vista (Seixas) até ao entroncamento com a Rua da Liberdade (Lanhelas) e a Estrada do Funchal (Vilar de Mouros) parece, realmente, não pertencer a ninguém.
Recuando um pouco no tempo, recorde-se que aquela via municipal, que liga o interior à EN 13, beneficiou de importantes intervenções, iniciadas em finais da década de 80 e concluídas uns anos depois, com a colocação de um tapete betuminoso,  quando o PS ainda era e se manteve durante uns anos mais, poder, na Câmara Municipal de Caminha. Esse tapete, porém,não abrangeu a totalidade
da via, limitando-se a fazer a ligação entre as já referidas EN 13 e a Avenida da Bela Vista. Desconhecendo os motivos de tal opção, poderá a mesma estar relacionada com o facto de, simultaneamente, ter aí ocorrido uma forte expansão urbanística, tendo sido construídas muitas novas moradias.
O que é certo é que já passaram cerca de vinte anos, há onze que o poder municipal passou para o PSD  e os cerca de 300 metros restantes, que servem, essencialmente, Vilar de Mouros (sobretudo o Lugar do Funchal), mas também Lanhelas e outras localidades do interior, não mais beneficiaram de uma intervenção adequada, encontrando-se o
seu pavimento em estado deplorável. Soube que, recentemente, as juntas de freguesia de Seixas, Lanhelas e Vilar de Mouros enviaram à Câmara Municipal um pedido conjunto no sentido de se resolver a situação. Também na Assembleia Municipal de Abril a questão foi levantada por um deputado não tendo, porém, obtido qualquer resposta  da presidente do executivo.

Mas não é apenas o piso que me leva a trazer aqui este assunto. É também a total ausência de iluminação pública em todo esse troço. Havendo três postes consecutivos com lâmpada (sim, TRÊS - foto 2), nas proximidades do cruzamento com a Avenida da Bela Vista e do armazém nesse local construído, não existe uma única nos cinco postes seguintes, no sexto aparece a primeira lâmpada, mas voltada para a oficina metalo-caminha, e só no sétimo, já na confluência das três estradas, surge outra, agora sim, direcionada para a via. São 300 metros sem qualquer iluminação.
Bem sei que não existem habitações nesse trajeto, mas algumas pessoas têm de nele passar a pé, por vezes de noite, para irem para casa e há quem tenha medo, porque a escuridão é total, num percurso extenso, sinuoso e com bastante arvoredo.  

 As fotos que junto ajudam a documentar o que acabo de escrever.  Na primeira, extraída do google-earth , pode ver-se, de forma clara, o início e o fim do troço em questão, devidamente assinalados com um círculo, bem como a vegetação que dificulta ainda mais a visibilidade. Nas restantes fotos vêem-se as outras lâmpadas existentes (na foto sete a que está voltada para a oficina), partes do trajeto e pormenores do estado do piso. 

1 comentário:

  1. "Estrada de ninguém",finalmente a ser arranjada...(devia haver eleições todos os meses)... eheh

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